Concebido em estreita ligação com 42 organizações do Centro do País e da Grande Lisboa, a Carta Aberta do Direito ao Lugar identifica razões que forçam as pessoas a prescindir de viver em lugares com os quais se identificam, a que se sentem ligadas e a que sentem que pertencem. Mas afinal o que é que constitui um lugar? Dada a multiplicação de interesses legítimos e de visões do mundo, será a construção de consenso um objetivo possível? Nesta conversa entre Sandra Fernandes — uma das organizadoras da Carta Aberta do Direito ao Lugar — e o geógrafo Álvaro Domingues, iremos conhecer melhor a Carta Aberta e descobrir a resposta para estas e outras perguntas que possam surgir.