No seu artigo "Do abismo humano no Sudão", na Brotéria de julho, Manuel Poêjo Torres alerta que "fruto de escolhas humanas, nem todos os conflitos chegam aos ecrãs ou às rotativas. Nem toda a vida e nem toda a morte chegam a ser notícia ou alvo de análises adequadas. Num mundo onde a humanidade parece estar a consumir-se lentamente em múltiplos conflitos, é necessário focar a atenção no palco das guerras perpétuas, para exaltar o valor da vida humana e sublinhar que a paz não resulta de decretos, mas de processos de construção humana, sempre com falhas e imperfeições."

Para debater os critérios por detrás destas escolhas, a Brotéria convidou dois editores de secções de internacional de dois órgãos de comunicação de referência para conversar sobre os critérios para colocar esta ou outra situação no écran, na rotativa ou no ar.

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